13/07/2011 07h30 -
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/07/estudantes-constroem-casa-com-15-mil-garrafas-pet-em-planaltina.html
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/07/estudantes-constroem-casa-com-15-mil-garrafas-pet-em-planaltina.html
Estudantes constroem casa com 15 mil garrafas pet em Planaltina
Construção tem 66 metros quadrados e janelas feitas de bambu.
Brasil produz quase 500 toneladas de pet por ano; 56% são recicladas.
Alunos do Centro de Ensino Fundamental 2, em Planaltina, no Distrito Federal, construíram no pátio da escola uma casa de garrafas pet. A escola tem 74 anos e nunca foi reformada. Agora, ganhou ares de modernidade e sustentabilidade graças à criatividade dos alunos e professores.
Os 1.800 estudantes do Centro de Ensino participaram da construção dos 66 metros quadrados da casa ecológica. Eles usaram quase 15 mil garrafas plásticas. As janelas foram feitas de bambu. E a sustentação das paredes foi possível porque eles encheram as garrafas com areia, papel colorido e água.
O uso da água dentro das garrafas é um truque ecológico. Quando o sol bate, a água reflete a luz e o ambiente fica mais claro. A casa não tem instalação elétrica – a iluminação é toda natural.
O local passou a ser o preferido dos estudantes, usado para revisão de matérias e, nas horas livres, como sala de jogos. “Isso daqui agora é minha segunda casa porque eu passo a maioria do meu tempo aqui”, disse a estudante Karyane Xavier.
A supervisora pedagógica Ermice Castro diz que é necessário montar uma agenda especial para o uso da sala. Segundo ela, “os alunos querem, eles gostam de estudar aqui”.
ReciclagemO Brasil produz quase 500 mil toneladas de garrafas pet por ano. Desse total, 56% são recicladas. Na indústria, essas garrafas são transformadas em matéria-prima para novos produtos, como móveis e tecidos. No Distrito Federal ainda não há indústria de reciclagem dessas garrafas.
Os estudantes do Centro de Ensino Fundamental continuam trabalhando para evitar que as garrafas sejam jogadas no lixo, nas ruas, lagos e rios. O professor Gilvan Luís de França, coordenador do projeto, está investindo agora no trabalho de construção de poltronas e pufes com as garrafas pet.
A ideia já é desenvolvida por uma família de Planaltina. Nas mãos das artesãs da família, o plástico não vai para o lixo. Eles transformam as garrafas para fazer bijuterias, pulseiras e colares, que são vendidos em feiras .
“A gente está fazendo a nossa parte, limpando o meio ambiente dessas garrafas que ficariam lá mais de cem anos pra dissolver”, diz a artesã Maria Gláucia
Os 1.800 estudantes do Centro de Ensino participaram da construção dos 66 metros quadrados da casa ecológica. Eles usaram quase 15 mil garrafas plásticas. As janelas foram feitas de bambu. E a sustentação das paredes foi possível porque eles encheram as garrafas com areia, papel colorido e água.
O uso da água dentro das garrafas é um truque ecológico. Quando o sol bate, a água reflete a luz e o ambiente fica mais claro. A casa não tem instalação elétrica – a iluminação é toda natural.
O local passou a ser o preferido dos estudantes, usado para revisão de matérias e, nas horas livres, como sala de jogos. “Isso daqui agora é minha segunda casa porque eu passo a maioria do meu tempo aqui”, disse a estudante Karyane Xavier.
A supervisora pedagógica Ermice Castro diz que é necessário montar uma agenda especial para o uso da sala. Segundo ela, “os alunos querem, eles gostam de estudar aqui”.
ReciclagemO Brasil produz quase 500 mil toneladas de garrafas pet por ano. Desse total, 56% são recicladas. Na indústria, essas garrafas são transformadas em matéria-prima para novos produtos, como móveis e tecidos. No Distrito Federal ainda não há indústria de reciclagem dessas garrafas.
Os estudantes do Centro de Ensino Fundamental continuam trabalhando para evitar que as garrafas sejam jogadas no lixo, nas ruas, lagos e rios. O professor Gilvan Luís de França, coordenador do projeto, está investindo agora no trabalho de construção de poltronas e pufes com as garrafas pet.
A ideia já é desenvolvida por uma família de Planaltina. Nas mãos das artesãs da família, o plástico não vai para o lixo. Eles transformam as garrafas para fazer bijuterias, pulseiras e colares, que são vendidos em feiras .
“A gente está fazendo a nossa parte, limpando o meio ambiente dessas garrafas que ficariam lá mais de cem anos pra dissolver”, diz a artesã Maria Gláucia
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