quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Garrafas plásticas do futuro serão feitas com plantas

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Você pode viajar para qualquer lugar, e mesmo assim, vai ser difícil não acabar com uma garrafa de Coca-Cola ou Pepsi na mão, ou pelo menos ver esses refrigerantes para vender. Essas garrafas podem ser recicladas, mas ainda sim essa parcela será mínima: muitas delas terão seu fim abandonadas nas ruas ou em rios.
É por isso que o desenvolvimento e lançamento de garrafas de plástico feitas com pelo menos uma porção de materiais vegetais pode representar uma boa notícia para o meio ambiente.
A Coca-Cola anunciou o lançamento de uma garrafa de plástico feita com até 30% de fontes vegetais. A garrafa é idêntica a PET – nossa velha conhecida, que é amplamente utilizada em todo o mundo.
A “PlantBottle”, como é conhecida a garrafa ecológica, já pode ser encontrada aqui no Brasil e na Suécia. A meta da Coca é que ainda este ano 5 bilhões dessas garrafas sejam enviadas para todo o mundo.
É claro que a principal concorrente da Coca, a Pepsi, não poderia ficar para trás. Em março deste ano, a empresa anunciou “a primeira garrafa PET feita inteiramente à base de plantas, recursos totalmente renováveis”. Esse produto deve ser testado em 2012, e se tudo correr bem vai passar para a comercialização.
Mas, como sabemos, as vantagens sempre vem acompanhadas de algumas desvantagens. Utilizar plantas para produzir plástico reciclável levanta os mesmos enigmas que surgem nas discussões sobre o uso de plantas para produzir bicombustíveis – ou seja, eles competem pelo acesso a fertilizantes, água e terra, podendo afetar a disponibilidade e o preço dos alimentos no mercado.
Atualmente, a PlantBottle é feita usando etanol feito com a cana do Brasil, fato que tem sido criticado por estar ocupando os antigos espaços da floresta amazônica. A Coca-Cola diz que nas fazendas de cana são utilizados “processos de cultivo eficazes”.
Já a nova garrafa da Pepsi é feita a partir de materiais como a palha de milho, capim e casca de pinheiro. Na teoria, isso significa que a empresa competiria menos por recursos que afetam as culturas alimentares, como terra e água. Segundo relatos, a Coca-Cola já está de olho nessas fontes também.
Mesmo que a nova tecnologia para garrafas de plástico faça com que a maior parte delas passe a ter fontes renováveis, essas garrafas bioplásticas não seriam tão perfeitas quanto parecem do ponto de vista ambiental. Por exemplo, elas poderiam se encontrar mais facilmente nas grandes manchas de lixo no mar, se misturando com outros detritos orgânicos. [MSN]

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