RELACIONAMENTOS CONFLITUOSOS
Texto Sandra UGA em 14/07/2012.
Ninguém merece, mas os
Relacionamentos conflituosos estão em nossas vidas de várias maneiras para
aprendermos a nos DESAPEGAR, mas muitas vezes não sabemos como agir e em
determinadas situações, a CULPA, a MÁGOA e a AUTOPUNIÇÃO se instalam em nossos
corações não dando chance para AGIRMOS de conformidade com o que realmente
precisamos fazer para achar a solução e resolvermos os conflitos.
Têm-se duas escolhas;
A primeira é ASSUMIRMOS
a situação, de certa maneira aceitando e vamos dizer, dando uma nova chance
para se viver em paz, sem cobranças, sem colocar o dedo na ferida o tempo todo,
assumindo um novo momento na vida, esquecendo o que passou, passado só o que
ficou de bom e produtivo o resto pode jogar para o Universo como forma de ABRIR
MÃO do problema e deixar que o tempo traga a melhor solução para todos os
envolvidos.
A segunda escolha: a que mais
encontramos nos relacionamentos íntimos é SE AGARRAR nos acontecimentos desastrosos
gerando mágoas, desilusões e enfraquecimento da autoestima, principalmente
quando não se perdoa o que aconteceu, jogando na cara do outro o que ele fez de
ruim o tempo todo, no fundo quem se apega aos acontecimentos é quem sofre e por
sofrer não enxerga que o outro (o traidor) não vai mudar assim tão facilmente,
portanto nada pode ser feito além de, tudo bem que é bastante dolorido ser traído,
mas a ATITUDE mais acertada é cair fora
ou ASSUMIR o outro com suas fraquezas e tentar colocar claro que no fundo
ninguém é de ninguém. Isto não quer dizer que temos que aceitar a traição, mas
temos que entender que em questões de relacionamentos não podemos colocar nossa
vida nas mãos da outra pessoa, ou seja, nada
nem ninguém pode ter PODER sobre sua vida e muito menos poder sobre seus
sentimentos, o que estabelecemos num relacionamento sério é sermos o melhor
possível para o outro, sem cobranças e sem querer que o outro seja do jeito que
a gente quer que ele seja, (cada um é cada um).
Podemos sim investir num relacionamento, tempo,
dinheiro, carinho, dedicação, entendimento, compromisso, mas isso não quer dizer
que somos DONOS DO OUTRO. No fundo temos um só compromisso de sermos FELIZES,
de estarmos juntos por que nos sentimos bem com o outro, mas se este outro ou
nós mesmos um belo dia formos pegos de surpresa gostando de outra pessoa, não
podemos nos punir e muito menos punir o outro, o melhor a ser feito é ponderar e fazer novas escolhas. É
lógico que existem os traidores de carteirinha que não estão nem aí e traem
como mudam de roupa, estes realmente têm sérios problemas de inferioridade,
porque precisam mostrar ao mundo que são “poderosos”, mas no fundo são vítimas
de seus próprios erros e consequentemente não serão bons maridos ou esposas, a
não ser que se curem e estabeleçam novas prioridades para seus relacionamentos.
Para o casal já é bem complicado manterem-se
em seus relacionamentos sem conflitos, sempre aparece algo ou alguém para
mostrar como irão se virar e se sairão ilesos dos problemas.
Ciúmes no fundo quer dizer tenho uma
imaginação fértil e penso em tudo de ruim que o parceiro(a) pode fazer pra mim.
Se enxugarmos o problema perguntando para
nós mesmos o QUE QUEREMOS?! Se gostamos o suficiente de nosso parceiro(a) e
queremos ficar juntos, sem cobranças, sem mágoas tentando ver o que causou o
problema, qual o ponto nefrálgico do relacionamento que deu abertura para uma
traição ou se não suportamos o que o outro fez e não tem chance de perdão,
temos que ABRIR MÃO DO PROBLEMA e partir para outra de alma lavada, sem levar ressentimentos
e mágoas consigo e de uma certa forma PERDOAR, porque na verdade ninguém sabe
muito bem o que vai acontecer NO FUTURO. O PASSADO passou e o PRESENTE precisa
ser vivenciado plenamente, com alegria e descontração, se não for assim passe
adiante que a fila anda, nada de ficar se menosprezando e se iludindo, porque
no fundo só DEUS que nos AMA DE FORMA PERFEITA, nós humanos estamos aqui
justamente para aprendermos a AMAR de maneira INCONDICIONAL e para que isso se
realize precisamos conhecer nossos limites e potencialidades.
SandraUGA
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