A superlua do equinócio
vários eventos astronômicos
aconteceram ao mesmo
tempo, trazendo ao
nosso planeta um período
altamente auspicioso!
A superlua
estava sendo aguardada
há 18 anos,
desde 1993, quando
brilhou nos céus
pela última vez. Esse
fenômeno, chamado
de Perigeu,
ocorre sempre que
nosso belo satélite
alcança seu ponto máximo
de aproximação
da Terra — lembrando que
a órbita lunar é elíptica e não
circular, o que faz com que a
distância varie.
Pois bem, no sábado passado,
a Lua esteve 6.530km
mais perto de nós do que o
normal, o que fez com que
ficasse 30% mais brilhante!
Isso, somado ao fato de
que o equinócio de outono
também ocorreu no
mesmo dia, fez da madrugada
de sábado para domingo,
20 de março, uma das mais
especiais de nossas vidas!
Realmente foi uma noite de
esplendor inigualável e eu, assim
como milhares de outras pessoas
ligadas nesse tipo de acontecimento,
fiz questão de participar de um ritual.
Uns índios da tribo Huni-kuin vieram até o
Rio de janeiro para fazer uma grande celebração,
com cantos e danças típicas dos povos da
floresta, e eu tive a sorte de poder compartilhar esse
momento tão incrível!
O lugar escolhido foi uma chácara no meio da Floresta
da Tijuca, o que por si só já trazia um grande encanto
àquela noite. As árvores enorme, o frescor do ar, os sons
de animais diversos, como macacos-prego, micos-estrela,
grilos e pássaros diversos, enchiam o ambiente de magia.
Quando os índios chegaram e se juntaram a nós numa
grande roda, vestidos com seus cocares deslumbrantes
e com seus corpos pintados, tive a certeza de que sou
abençoada por pertencer a um povo
cujas origens trazem tanta sabedoria
ao planeta!
Aquele velho papo de que
todo brasileiro tem um
pouco de índio, negro e
europeu no sangue, de
repente, me encheu
de esperança. Na primeira
parte do ritual,
ficamos sentados em
profundo estado de
meditação enquanto
o pajé, acompanhado
por chocalhos, entoava
cantos de uma suavidade
tocante.
O clima era de tanto
respeito e delicadeza que
me vi refletindo sobre a realidade
urbana a que estamos inseridos
e a brutal competição
a que somos impelidos a
aceitar e a participar desde
nossos primeiros anos de
vida. Nossa correria, nossa
gritaria, nossa grosseria
diante do próximo,
que geralmente é atropelado
furiosamente por
nossos hábitos consumistas,
saltaram aos meus olhos
e senti vergonha pela
forma banalizada com que
nosso mundo foi se tornando
mais e mais descartável!
Aquele luar intenso e aqueles índios
no auge de sua sofisticação me
deixaram muito consciente da transformação
urgente que a nossa sociedade precisa passar
se quiser escapar da autodestruição.
E, em meio à alegria das danças acompanhadas
pelos tambores do fim do ritual (já ao amanhecer),
desejei ser capaz de fazer algo concreto para
ajudar nessa transformação. Meu primeiro passo é escrever
e, quem sabe, conseguir fazer com que você, que
chegou até aqui comigo, possa também encarar a situação
e propor novas saídas antes que seja tarde.
Caso tenha alguma inspiração, por favor, me escreva e
vamos unir nossas intenções nessa busca por uma sociedade
mais saudável.
Bom domingo!
DIA 03/04/2011
União
Global
de
Atitudes
Fiquei muito tocada com a resposta
imediata dos leitores à minha
crônica da semana passada. Percebi
que, assim como eu, muita gente
quer partir para a ação de alguma
forma e contribuir para o bem-estar
do planeta em que vivemos. Várias
ideias incríveis me foram enviadas e
agradeço ao Petrus, ao padre Rafael,
ao Célio e a todos os outros pelas
mensagens animadoras.
Um e-mail em especial me chamou
a atenção e tive vontade de
compartilhar trechos dele com os
amigos leitores. Com vocês, as palavras
inspiradas da amiga Sandra:
“…precisamos nos unir em atitudes
benéficas para a manutenção da
vida neste planeta. Me veio a sigla
Uga – União Global de Atitudes (adoro
dar nome aos bois, rsrsrs).O primeiro
passo já foi dado com sua magnífica
ideia de atrair leitores de sua
coluna para compartilharmos esse
momento crucial em nossas vidas.
O segundo passo deverá também
partir de sua generosidade em cadastrar
esse pessoal, incluindo eu, é
claro (rsrsrs). Uma identificação
mais ampla será necessária, contendo
profissão, e no que gostaria ou
poderia ser útil de alguma maneira
para a comunidade como um todo.
Exemplo: eu sou espiritualista e bastante
eclética, me sinto livre e feliz
em frequentar reuniões da teosofia,
ir à missa aos domingos e participar
de retiros budistas. Na profissão,
também gosto de diversificar, apesar
de ser artista plástica desde 1980. Tenho
um site
Arteterapeuta, taróloga e consultora
de Feng Shui. No fundo, tudo se junta
em um só trabalho, na construção
de um ser integral, tendo como base
o autoconhecimento e a elevação da
autoestima. No meu entendimento,
essas coisas são fundamentais para
uma vida consciente de nossos saberes
e deveres.
O terceiro passo é alegria sempre.
Acho que vamos precisar muito de
bom humor para elevarmos o nível
vibracional das energias que estão
por vir. É claro que não quero menosprezar
a dor de ninguém, não é
isso, mas precisamos transmutar essas
energias maléficas para uma situação
de acolhimento e, principalmente,
de compaixão.
Quando abordo essa questão do
humor é porque ela realmente faz falta
para entrarmos em sintonia com
energias que liberam o mal-estar.
Quarto passo: mãos à obra, aqui e
agora. É de fundamental importância
agirmos, não ficar só no papel.”
Então, está dada a largada, podem
mandar seus dados e ideias,
que eu estou pronta para organizar
o cadastro e tentar montar essa rede
de colaboração mútua.www.artesandra.com.br.Reacionários
x
Revolucionários
Crônica da MARIA PAULA na Revista de Domingo do Correio Brasiliense.
17 de abril de 2011
Agir de forma impulsiva, movidos por vingança, é a forma escolhida pelos reacionários para se relacionar com o mundo. Em qualquer segmento da sociedade, existem pessoas que insistem em tomar decisões comprometidas pelos resquícios de sofrimento gerados por ações do passado. Foi assim que, de forma trágica, por exemplo, ocorreu o massacre de Realengo, Wellington Menezes de Oliveira foi vítima de bullying durante sua fase escolar. Amigos do atirador revelam o quanto ele foi “zoado”, principalmente pelas meninas da sua escola. E foi nessa mesma escola que ele cometeu tamanha brutalidade, escolhendo como alvo principal as meninas!
No âmbito social, vemos a inversão de papéis destruindo as instituições. A mulher, que durante séculos ficou restrita à cena doméstica, cozinhando para o marido, condenada a viver seus dias dentro de casa que mais pareciam celas, agora abusa da condição de liberdade, assumindo uma postura masculinizada. Nas festas, são elas que agem como predadoras, escolhendo os homens, que, no fim da noite, serão devorados e depois descartados. Após a revolução sexual, elas literalmente se transformaram nas vingadoras de suas avós! Compreensível, porém, nem um pouco saudável. Reagir emocionalmente, na maioria das vezes, aumenta ainda mais o estrago.
Do outro lado, temos as atitudes revolucionárias. Essas geram transformações desejáveis e urgentes para que a sociedade possa se reorganizar. Estou falando da disposição em se colocar de forma respeitosa e delicada para como outro, SEMPRE! A verdadeira conquista das mulheres será atingida quando conseguirmos imprimir nossa marca mais preciosa: a feminilidade, que pode ser traduzida em doçura, paciência, capacidade de se doar, de cuidar do outro, de buscar na criatividade as ideias inovadoras, de se pautar a partir da amorosidade, da intuição e da fé. Ou seja, qualidades intimamente relacionadas à maternidade, que representam nossa verdadeira possibilidade de encontrar uma saída para a realidade devastadora em que vivemos.
Num mundo em que a enorme energia das crianças, dos adolescentes e, principalmente, dos adultos possa ser aproveitada para o bem, teremos muito mais chances de viver dias melhores. Ser carinhoso como o próximo é de longe a melhor maneira de fazer a revolução.
Lembrando que a UGA (União Global de Atitudes), movimento nascido neste espaço com a intenção de compilar boas ideias para um mundo melhor, está bombando e esperando pela sua contribuição revolucionária no blog: uniaoglobaldeatitudes.blogspot.com
Entre em contato e plante sua semente.
Uga,
Quero muito agradecer o carinho, o apoio e a consideração amorosa que você Maria Paula está dando a esse Projeto UGA. Sem sua energia e generosidade não teriamos nenhuma chance. Algo me diz que a UGA será a nova ONDA DO BEM, como a CORRENTE DO BEM e assim teremos plantado uma semente que levará o fruto substancial necessário ao mundo que já está ávido por mudanças que se fazem com atitudes como a sua de puro desprendimento e acolhimenento. Te amo com carinho Sandra UGA!UGA!
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