quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ENSINAMENTOS MILENARES PARA O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA DIVINA NO SER HUMANO



Caminhe em direção a seu Tikun


Não surgimos neste mundo por acaso.
Não surgimos por um processo de seleção aleatória.
Surgimos sim por uma razão.
E qual é essa razão? Tikun.
Tikun significa correção ou reparo. E o que necessita ser corrigido? Nossa alma.
A Kabbalah ensina que cada um de nós chega a esse mundo com uma bagagem de vidas passadas. Essa bagagem contém todas as situações em que fizemos curtos circuitos em nossas vidas passadas ou em algum ponto esquecido dessa vida.
Cada vez que falhamos em resistir ao nosso comportamento reativo, temos que corrigi-lo em algum ponto do futuro. É esse o conceito de correção que se chama “tikun”.
Podemos ter um tikun com dinheiro, com pessoas, saúde, amizade ou relacionamentos.
Passar pela vida sendo “uma pessoa legal” não basta. O segredo da vida é mudar nossos próprios padrões pessoais negativos que compõem o nosso tikun.
E então, qual é o seu tikun?
Sem conhecer você, posso dizer imediatamente qual é o seu tikun.
Tudo que for desconfortável para você faz parte do seu tikun.
Todas as pessoas na sua vida que o incomodam e o aborrecem fazem parte do seu tikun (correção espiritual). Se você acha difícil se defender – isso é parte do seu tikun. Se você parece não conseguir sair do atoleiro das dívidas – isso faz parte do seu tikun. Se você acha difícil controlar seus pensamentos negativos – isso é parte do seu tikun.
Com esse entendimento, você não pode mais se sentir uma vítima. Você não pode mais se lamentar dos sofrimentos, da infância problemática, do desequilíbrio hormonal ou de qualquer circunstância difícil que esteja confrontando. Essas situações, não importa o quanto pareçam esmagadoras, estão presentes simplesmente para ajudá-lo a atrair a Luz duradoura da plenitude para sua vida. Mas antes, existe uma situação de tikun exigindo ser corrigida.
E é disso que trata esta semana. Caminhar em direção – e não em sentido oposto – ao que é desconfortável. A satisfação momentânea de fugir não é nada se comparada à energia que você vai obter ao enfrentar a situação.
Tudo de bom,
Yehuda

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Os canais que filtram a luz infinita
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Blog padre Pio

Abordagem sobre Cabala
A Árvore da Vida (Etz Chaim) é um modelo simbólico de uma estrutura composta, com que se procura representar o cosmo (micro/macro) em toda a sua complexidade, e também o espírito humano em suas inter-relações. Esta estrutura é composta por 10 “Sefirot” (no singular se diz “Sefirá”); o termo “Sefirot” foi mencionado pela primeira vez no “Sefer Ietzirah” (Livro da Formação) escrito a 4 mil atrás pelo Patriarca Abraão, designando os 10 números primordiais que somados às 22 letras do alfabeto hebraico formam os “32 Caminhos da Sabedoria”. A palavra “Sefirá” tem dois significados: um é contar, o outro é limite ou fronteira. De acordo com a Cabala, existem 10 dimensões para a nossa realidade, as “Sefirot” funcionam como canais através dos quais a Luz Infinita (Ain Sof Or) chega até nós, animando o nosso universo inteiro. Cada “Sefirá”, como um filtro, reduz sucessivamente a emanação da Luz, diminuindo gradativamente sua intensidade até se aproximar do nosso mundo físico dos cinco sentidos. Por cada Sefirá que passa, a Luz se manifesta de forma diferente, mas sem nunca mudar sua essência. É como se colocássemos um filtro colorido na luz do sol; nós a veremos azul, vermelha ou verde, mas a Luz não muda nunca, o que muda é o recipiente. Elas também são conhecidas como os “atributos divinos” ou “emanações sagradas”, já que cada uma delas está relacionada a um atributo ou qualidade de D’us.

Para compreender cada nível das “Sefirot”, devemos primeiramente considerar as 10 esferas como um processo único, no qual cada Sefirá evolui para uma outra, como elementos interdependentes que passam por uma metamorfose num processo gradual e dinâmico. Devemos estar sempre com a visão da Árvore como um TODO.






 
1. KETER (Coroa, Semente) – A Sefirá de Keter é a primeira, e está ligada ao Mundo de Adam Kadmon - Homem Primordial. Keter faz parte do triângulo superior ou supremo (junto a Chochma e Binah), que está além da nossa realidade física. Keter se situa no topo da coluna central (Pilar do Equilíbrio) . A coroa normalmente está na cabeça do rei, mas não pertence ao corpo do rei, pertence ao reino. Para cada ação existe um pensamento que a precede. Keter é a semente das manifestações que vão acontecer no mundo físico. É o potencial da manifestação. Imagine como uma semente de uma árvore que já contém toda a árvore dentro de si e que desaparece quando a árvore brota. Keter é a inteligência ardente que canaliza a Força da Luz da Criação para as demais Sefirot. Funciona como um super computador que contém o inventário total do que cada um de nós é, alguma vez foi ou será. Como tal, não só é a gênese de nossas vidas neste reino da Terra, mas de todo pensamento, idéia ou inspiração que teremos enquanto estivermos em nossa jornada.

2. CHOCHMA (Sabedoria) – Localizada no topo da coluna direita (Pilar da Misericórdia) mantém-se como a figura do Pai Universal. É o primeiro recipiente a conter toda a Sabedoria do universo e contém a totalidade da Luz. É o pensamento intuitivo em sua forma mais pura, o "estalo", a criatividade, o inconsciente, toda atividade ligada ao lado direito do cérebro. Em outras palavras, Chochma pode ser comparada a um tolo que carrega uma enciclopédia nas costas. A possessão da enciclopédia não torna o homem
mais inteligente. A Sabedoria, encapsulada em si mesma, passiva, não tem nenhum valor em qualquer plano de existência. Para ser manifestada, a Sabedoria de Chochmah precisa de uma conexão com a energia ou consciência de Binah.

3. BINAH (Entendimento, Compreensão) – É a figura da Mãe Cósmica ou Divina e situa-se no topo da coluna esquerda (Pilar da Severidade). É uma usina geradora de energia cósmica, desde aquela que motiva o empenho humano até aquela que mantém as galáxias em movimento. É o raciocínio e a lógica que definem e dão forma ao "estalo" que vem de Chochma, transformando-o em pensamento, proporcionando o desenvolvimento mental de uma idéia. É o lado esquerdo do cérebro, o consciente, os processos mentais. Binah interioriza o conteúdo de forma que a informação se torna conhecimento e parte da pessoa. Quando o pensamento precisa ser manifestado em ação, Chochma e Binah se encontram, combinam suas energias e transformam informação bruta em conhecimento. Este conhecimento superior é chamado de DAAT e é considerado como a “11ª Sefirá” ou “Sefirá Oculta” localizada na coluna central, abaixo de Keter. É interessante notar que a ciência, exatamente como a Cabala, atribui a criatividade e a intuição ao lado direito do cérebro e a lógica e a racionalização com o lado esquerdo do cérebro.

4. CHESED (Misericórdia, Compaixão) – Situa-se na coluna direita, logo abaixo de Chochma. É também a primeira das Sete Sefirot inferiores, com as quais nos relacionamos. Mas as Sefirot são inteligências muito elevadas, então como nos conectar com elas? Precisamos de instrumentos, canais para fazer essa conexão. Da mesma forma que sabemos que existe eletricidade na tomada, mas precisamos de instrumentos - cabos ou aparelhos - entre nós e a eletricidade para que ela possa se revelar. O canal para Chesed é o patriarca Abraham (Abraão), pois ele foi o canal que manifestou a inteligência de Chesed, misericórdia e gentileza, no mundo. Quando queremos nos conectar com essa energia, devemos meditar em Abraão. De acordo com a Guematria, a numerologia cabalística, as letras hebraicas que formam a palavra Chesed somam 72, relacionando-a com o poder dos 72 nomes de D’us. Essa relação nos ensina que, para que possamos ativar o poder dos 72 nomes, devemos ter misericórdia, gentileza pelo nosso próximo. A expressão física da esfera de Chesed é a água. Chesed representa o total Desejo de Compartilhar. É o doar incondicionalmente, o estender a mão (por isso em nosso corpo se relaciona com o braço direito), é o fluxo de energia que se expande abundante e incontrolavelmente, por isso é considerada a mais expansiva das Sefirot. Chesed sem equilíbrio é aquela pessoa pobre que ganha na loteria e dá cada centavo de sua nova fortuna para caridade e deixa a própria família pobre. Desenfreada, Chesed doa até quase machucar. Felizmente, tem uma contraparte de equilíbrio, a Sefirá de Gevurah.

5. GEVURAH (Severidade, Julgamento, Força) – Situa-se na coluna esquerda, logo abaixo de Binah. O canal para Gvurah é o patriarca Yiztchak (Isaac), filho de Abraham, e no nosso corpo essa Sefirá se relaciona com o braço esquerdo. Enquanto Chesed doa incondicionalmente, Gevurah é a avarenta. Onde Chesed se expande, Gevurah se contrai. Onde Chesed diz, "Compartilhe", Gevurah diz "e o que eu ganho com isso?" Onde Chesed celebra o heroísmo, Gevurah é pura contração, restrição, é a força que permite o controle e o domínio sobre os impulsos. Gevurah, sem rédeas, sem o equilíbrio de Chesed, se torna a tirania de um estado policial, podendo levar a autocontenção e se transformar em uma fonte de energia para sentimentos de ódio e medo. Mas assim como a Sabedoria de Chochma não pode se manifestar sem a energia de Binah, a semente indiferenciada em Chesed nunca poderia se tornar a árvore diferenciada sem a mão forte de Gevurah. Gevurah canaliza energia espiritual para superar obstáculos e atingir objetivos específicos, e é a força essencial para realizarmos nossa principal missão nesta vida: transformar a nossa natureza.

6. TIFERET (Beleza, Equilíbrio) – Está relacionada com a Coluna Central. Localiza-se abaixo e entre as Sefirot de Chesed e Gevurah. Junto com Chesed e Gevurah, forma a tríade superior do Maguen David (Escudo/Estrela de David). O canal para Tiferet é Yaakov (Jacob) e no corpo humano, está relacionada ao tronco (coração, pulmões, etc.). Tiferet é Beleza porque é o ponto de equilíbrio entre as colunas direita e esquerda, gerando a harmonia, sem a qual beleza nenhuma poderia existir. Também representa a verdade, que vem com esse equilíbrio. Tiferet nos ensina quando compartilhar e como fazê-lo com equilíbrio, e quando receber ou julgar com amor. Representa aquele equilíbrio entre julgamento e misericórdia que permite a um pai disciplinar seu filho pelo amor ao invés de fazê-lo pela força reativa.

7. NETZACH (Vitória, Eternidade) – Situa-se na coluna direita, logo abaixo de Chesed. É um armazém de energia positiva de
Chesed, que irradia o Desejo de Compartilhar e se torna o canal dessa energia na medida em que começa a abordar o mundo físico no qual vivemos. É Vitória no sentido de vencer as próprias limitações e Eternidade no sentido de expressar os pensamentos eternamente.

É a primeira Sefirá onde há reciprocidade, sendo responsável pela necessidade que o homem tem de se relacionar com o outro. É análoga ao esperma que, em união com o óvulo, irá criar, em última instância, um ser humano individual. Netzach também representa os processos involuntários e o lado direito do cérebro, a emoção, a intuição, onde o processo criativo acontece. Em resumo, Netzach é o artista, o poeta, o músico, o sonhador e o princípio fertilizador masculino. No corpo, está relacionada à perna direita e o canal para energia de Netzach é Moshé (Moisés), porque trouxe a eternidade, a vida eterna, ao universo.

8. HOD (Glória, Esplendor) – Localiza-se na coluna esquerda, abaixo de Gevurah, e no corpo humano corresponde à perna esquerda. O canal para nos conectar com a energia de Hod é Aharon HaCohen (Aarão). Análoga ao óvulo na concepção humana, essa Sefirá inicia a materialização do que aconteceu somente em potencial em Chesed/Netzach, assim como uma mulher dá à luz o que foi
concebido em conjunção com o princípio fertilizador masculino. Hod permite que a energia repassada de Netzach seja apropriada e aceitável para quem a recebe, sendo responsável por criar um espaço interno para que se possa identificar com o outro e, conseqüentemente, aceitar o outro. Assim como dissemos anteriormente que Netzach é o artista, Hod é o cientista, o lógico, o craque da matemática e o contador. Sua qualidade espiritual enfatiza a humildade e o reconhecimento. Hod também controla os processos voluntários e atividades do lado esquerdo do cérebro, o racional, a mente concreta, canalizando a praticidade de Gevurah na psique humana.

9. YESOD (Fundamento, Alicerce) – Conhecida como “receptáculo das emanações”, situa-se como um grande reservatório abaixo das oito Sefirot das quais falamos anteriormente. Todas as Sefirot acima emanam sua inteligência e seus atributos para o vasto recipiente de Yesod, onde são misturados, equilibrados e preparados para transferência de um esplendor radiante de influxo divino a uma próxima Sefirá. O canal para nos conectar com Yesod é José (Yoseph), e no corpo humano essa Sefirá está relacionada aos órgãos sexuais. Metaforicamente falando, Yesod é como uma betoneira, aquele caminhão de cimento, que junta água, areia e todos os componentes em sua forma bruta, os mistura e verte uma mistura úmida que, finalmente, endurecerá e se solidificará como cimento, que seria a matéria do nosso universo físico, conhecido como Malchut.

ZEIR ANPIN – Antes de falar sobre a Sefirá de Malchut, é importante explicar o que é Zeir Anpin, que se refere a algumas das Sefirot anteriormente mencionadas. Os antigos Cabalistas explicam que das dez dimensões existentes, seis dimensões em particular (Chesed, Gevurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod) estão firmemente envolvidas, uma dentro da outra, compactadas em uma dimensão conhecida como Zeir Anpin ou Mundo Superior. Toda a Luz que recebemos em nosso mundo físico vem de Zeir Anpin.

10. MALCHUT (Reino) – A última das Sefirot. Ela contém o mundo da fisicalidade e o nível de revelação. É a única das Sefirot
onde a matéria física parece existir. É aqui que a mistura "despejada" por Yesod endurece como pedra, adquire estrutura e assume forma física. Em nosso corpo está relacionada aos pés e o canal para Malchut é o Rei David. Está também relacionada ao mundo da manifestação, da ação, e tem a ver com nossa existência física; comer, trabalhar, dançar, etc. É nesta dimensão que as divergências na atitude humana significam a diferença entre as vidas individuais. É em Malchut que ocorre o maior "Desejo de Receber", porque essa dimensão ­ nosso universo ­ é a que está mais distante da fonte de Luz. Por isso, este nosso reino é onde existe maior sentimento de "falta". A Cabala explica ainda que, cada um dos dez níveis das Sefirot também contém mais dez níveis, os quais contém mais dez, e assim por diante, infinitamente, como fractais. Essa estrutura atua como um prisma que refrata a Luz em várias freqüências, gerando a diversidade que compõe o espectro inteiro da criação. Toda criatura neste planeta também está imbuída dessa mesma estrutura, e tudo o que existe em nosso mundo físico, se origina no reino não-físico das Sefirot. Esses Mundos Superiores são os portais através dos quais a energia espiritual flui para nossa dimensão, e podemos alcançá-los através de compartilhar com o próximo, orações, transformação espiritual, meditação e a fé absoluta na Unidade (Eu e o Pai somos Um).

Ÿ AIN (Nada, Inexistência) – Representa a Existência Negativa. O Imanifesto. Nenhuma palavra do vocabulário humano pode definir tal abstração. Esta idéia exclui toda a ligação com tempo e espaço. O AIN não existe ou está. O AIN, simplesmente, “É”.

Ÿ AIN SOF (Sem Fim, Infinito) – Difere do primeiro tão-somente no que pressupõe a idéia de tempo e espaço, pela inclusão do termo SOF (Fim). Constitui também a idéia de Existência Negativa.

Ÿ AIN SOF OR (Luz Infinita) – Aproxima-se um passo a mais em direção à apreensão humana, pela inclusão do termo OR (Luz). Apesar disso, o AIN SOF OR permanece incompreensível e constitui o terceiro véu de Existência Negativa.



 

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