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Educação para a paz segundo Paulo Freire
RESUMO. Ana Maria Araújo Freire, com o artigo “A educação para a paz”, segundo Paulo Freire, quer mostrar que, para este educador, a paz esta intrinsecamente associada aos processos de transformação social pelos quais se torna possível superar a violência, instaurar a justiça, promover a igualdade e o respeito à dignidade da pessoa humana como condição para a paz. Não existe paz sem educação para a paz e sua implicação de ordem ética com justiça e realização pessoal e social.
Descritores. Educação para a paz; justiça social; superação da violência.
Não se pode erradicar a violência da sociedade, da forma como se tentou até hoje, atacando-a no efeito. É preciso atacá-la no seu nascedouro, na origem, na causa. E, para isso, precisamos saber onde ela nasce; coisa que a escola convencional não ensina às crianças. Não ensina, porque não sabe. E não sabe porque não quer saber a verdade, a crua realidade dos fatos.
E por incrível que pareça, qualquer indivíduo pode erradicar de dentro de si mesmo os germes da violência; para isto, basta saber como. E o saber como, até hoje, a escola não ousou ensinar, porque não aprendeu ainda. E, para ensinar isto ao ente humano, a escola precisaria ter uma didática concreta, que orientasse o estudantado a maneira correta de combater a violência na causa por meio da dissolução dos seus eus inumanos, do seu ego.
Para acabar com a violência social é preciso que a escola ensine aos alunos, crianças e adolescentes, entre estes aqueles que ainda não se tornaram demasiadamente violentos, a maneira como não se prostituírem socialmente com a violência generalizada do mundo adulto; a não se tornar violento, como mais uma vítima do sistema. E, é preciso ensinar, a quem já se contaminou com os vírus da violência, com os eus da ira, da ambição, da inveja, da preguiça, da gula, da luxúria, do orgulho, etc., a técnica de erradicação deste defeitos, por intermédio do sistema de revolução da consciência, que começa com a prática de auto-observação de si mesmo. É preciso ter a coragem de ensinar às crianças que a violência de concentrar bens materiais, no modelo econômico injusto, é responsável pela violência escolar, pela violência infanto-juvenil, pela violência senil, pela violência social, pela violência familiar, racial, etc.; e, mostrar onde ela inicia, no interior de cada um de nós mesmo, através dos agentes componentes do ego.
Para estancar a violência vigente, seria necessário promover a transformação do modelo econômico que aí está. Mas, para transformar este modelo vigente, promotor da violência pluridimensional, é preciso transformar o homem que o dirige. E, este não se transforma sem a erradicação do ego de dentro de si mesmo.
Uma verdadeira educação, para elevação do homem e da sociedade ao grau de HUMANO, começa por ensinar o aluno a destruir dentro de si mesmo os aspectos animalescos que possui o ego, o germe de todos os males, raiz da violência pluridimensional.
É preciso uma didática concreta de dissolução destes eus geradores de defeitos, para ensinar ao homem erradicar do interior de si mesmo o germe da ambição e todos os outros eus engendradores de todo tipo de violência. É preciso educá-lo com aquela educação que possui a inteligência vegetal; da árvore produz frutos para alimentar não só a si mesma, mas a todos os demais seres vivos da biomassa. E o homem cria um sistema econômico violento, que lhe permite usar o trabalho de outros homens em benefício próprio; assim, consegue ajuntar só para si, por possuir em seu interior os agentes danosos da ambição, tudo aquilo que a árvore produziu universalmente para todos os demais seres vivos. E depois dizem que o indivíduo de hoje, concentrador do grande capital, é moderno, evoluído, coisa e tal.
É necessário montar um sistema embasado nos valores educacionais; onde o aluno deve ser levado a conhecer a verdade, acerca de todas as coisas e de si mesmo. Então, a escola deve informar ao aluno que a violência tem origem no ego; que este quem engendrou o modelo econômico que ai está para propiciar uma distribuição injusta de renda. Ego, que por sua vez, dá origem à miséria, ao desemprego, à favelização dos sem-nada e à violência em geral. Também deve ser ensinado que, por outro lado, o modelo econômico vigente, na forma de capitalismo voraz, na sua etapa apocalíptica, e que é o grande responsável pelo desequilíbrio social, tem sua origem na hipertrofiação do ego.
Porém, se o ente humano for transformado pelo filtro da educação, dialeticamente à luz da ética, se tornará em uma poderosa força motriz agente de todas as outras transformações que virão em decorrência.
EDUCAÇÃO PARA A PAZ - EDUCAÇÃO DE AMOR AO MUNDO JÁ.
Postado em 26 de junho de 2011 por Sandra UGA
EDUCAÇÃO PARA A PAZ
EDUCAÇÃO DE AMOR AO MUNDO JÁ
Por meio da Educação para Paz, respeito aos nossos semelhantes e conservação e preservação do meio ambiente poderemos trazer ao mundo a chave que abrirá as portas de um novo mundo e da consciência humana. A Educação para Paz é a medida mais adequada de resolvermos muitos dos problemas que o mundo enfrenta. Se não expandirmos nossas consciências estaremos fadados a sucumbir e nada restará a não ser a treva de nossa própria ignorância, egoísmo, comodismo e ambição.
Educação no sentido de evoluirmos em integração permanente com todos os seres deste planeta. Devemos olhar para o outro e ver nele um espelho de nossas fraquezas ou de nossas potencialidades, porque todos nós somos feitos da mesma matéria e por tanto somo farinha do mesmo saco. É dessa farinha que se faz o croissant, o pão doce, a bisnaga, o bolo e na verdade são todos confeccionados com diferenças em produtos agregados, mas a principal matéria é a farinha e sabendo-se que não há diferença básica de nossa substancia essencial poderemos nos entender com mais harmonia e respeito aos nossos semelhantes e consequentemente ao meio em que vivemos.
É de fundamental importância para o Mundo neste momentum quântico que nos sensibilizemos e cuidemos mais de nós mesmos, de nossos irmãos e do nosso Planeta.
Quando se diz Educação para a Paz entende-se que esta Educação engloba também o Amor, o Respeito a todos os seres existentes neste Planeta e a Proteção e Conservação do Meio Ambiente.
Educação para a Paz o Amor e Respeito ao Mundo em todos os lugares começando em nossa própria casa, nos condomínios, casas e residências já.
Educação para a Paz nas Escolas já.
Educação para a Paz nas Universidades e Faculdades já.
Educação para a Paz nas Repartições Públicas já.
Educação para a Paz nos Presídios, penitenciárias, cadeias já.
Educação para a Paz para os que infringem as leis já.
Educação para a Paz para as Torcidas Organizadas de Times de Futebol com a máxima urgência, porque é inadmissível o vandalismo e a confusão que vemos acontecer nos estádios e a rivalidade que mata, por isso é preciso medidas socioeducativas e educação para a paz já.
Educação para a Paz para Fazendeiros, Produtores e Criadores já.
Educação para a Paz para Empresários, Profissionais Liberais já.
Educação para a Paz nas Industrias, Fábricas e no Comércio já.
Educação para a Paz para Todos os Motoristas de todos os tipos de veículos, caminhão, motos, carros de passeio, ônibus todos os motoristas precisam com urgência além da escolinha do DETRAN de aprenderem o novo código da Paz e Respeito a todos os seres vivos.
Educação para a Paz é esta a chave de um novo Mundo que possibilitará Atitudes dignas para que todos sem exceção tenhamos em nossas vidas mais muito mais Amor, Respeito e Dignidade.
Enquanto isso vamos fazendo nossa parte, se cada pessoa que tem consciência básica dessas Atitudes de Paz e Amor aos nossos semelhantes e ao planeta contribuir plantando as sementes da Paz, do Amor, do Respeito, da Conservação e Preservação do Meio Ambiente logo estaremos colhendo o fruto que alimentará o mundo em todos os seus aspectos e poderemos quem sabe com esta Atitude Salvar o Mundo. Pense e aja já.
Sandra UGA
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