segunda-feira, 22 de agosto de 2011

INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA A SAÚDE FÍSICA E COMPORTAMENTAL.


O produto periódico de seus rins pode dizer muito sobre sua saúde. A partir da urina é possível descobrir, logo de princípio, se você está desidratado. E nem é preciso ser um médico para saber isso, basta observar a cor.
Se a urina estiver muito escura, é porque os dejetos foram dissolvidos em menos água, portanto é hora de se hidratar. Mas um médico pode ir muito além desse diagnóstico com uma simples amostra de xixi.
Exames de urina são algo nada recente. Há seis mil anos, babilônios e sumérios já controlavam a saúde fazendo exames regulares as urina. Hoje, a medicina já sabe que uma série de indicadores pode alterar a cor da urina. De dietas e medicamentos, até infecções e doenças graves como o câncer, um simples exame de urina pode acusar.
Sangue na urina, por exemplo, é motivo de preocupação. Algumas infecções não muito graves deixam a urina vermelha, mas a mesma cor pode significar uma pedra no rim ou um câncer.
Aliás, em uma urina vermelha nem sempre há sangue. Às vezes, você apenas comeu muitas beterrabas ou amoras. Alguns laxantes também dão certo tom vermelho.
Se a urina é de um tom quase negro, parecido com a cor da Coca-cola, isso pode ser um indicativo ainda mais grave: sangue envelhecido de um tumor já não tão recente no corpo. Da mesma maneira, pode ser uma notícia não tão grave: uma urina negra pode conter pedaços de tecido muscular rompido durante algum esmagamento, como quando se fica soterrado por muito tempo em um terremoto.
Urina um pouco marrom, por sua vez, pode indicar um problema de saúde comum, como um desarranjo no fígado. Ou algo mais raro, caso da porfiria, um distúrbio enzimático no sangue que pode incorrer em uma série de sintomas graves. Mas a mesma cor pode representar, por outro lado, que o paciente come quantidades altas de favas ou ruibarbo, dois vegetais não muito consumidos no Brasil.
Não há motivo para dor de cabeça, também, se houver urina alaranjada. Provavelmente, apenas indica o uso de um analgésico que justamente alivia dor na hora de urinar, a fenazopiridina. Outras cores, improváveis, que apenas registram o uso de medicamentos, são azul e verde. Indicam apenas o uso de medicamentos para a bexiga. E um amarelo mais brilhante, por sua vez, mostra que você está tomando grandes quantidades de vitamina solúvel em água.
Mas nem só a cor da urina dá respostas sobre o corpo. O cheiro também permite diagnósticos. Quando o paciente está com leucinose (doença em que certos aminoácidos não são filtrados pelo rim), por exemplo, a urina ganha odor característico de xarope de bordo, uma bebida muito consumida no Canadá. Urina com cheiro de açúcar, por sua vez, acusa o óbvio. Há excesso de açúcar no sangue, o que pode indicar que você está com diabetes.
Nem tudo, no entanto, é fácil de observar. Um médico da Universidade da Califórnia (EUA), especialista no assunto, afirma receber 100 pacientes por semana, e apenas um apresenta cor incomum na urina. Com os outros 99 é preciso fazer um exame laboratorial para detectar algum problema.
Em tais exames, sim, quase nada que acontece no corpo escapa à denúncia da urina. O balanço de todos os nutrientes, qualquer vestígio de pedra no rim, incidência de drogas, tudo pode ser detectado. E os cientistas deixam a dica: se notar qualquer irregularidade quando for ao banheiro, procure um médico. [LiveScience]


Não são apenas notícias ruins que viajam rápido: grosseria também. Um novo estudo descobriu que trabalhadores rudes não só afetam todas as pessoas do seu local de trabalho, como também impactam a comunidade em que vivem através de um efeito cascata (que pode até chegar a outras empresas).
Isso porque o estresse criado pela incivilidade no trabalho pode ser tão intenso que, no final do dia, é levado para casa pelo trabalhador e impacta o bem-estar de sua família e de seu cônjuge, que por sua vez leva esse estresse para seu próprio trabalho.
Ou seja, funcionários que passam por incivilidade no trabalho trazem para casa o estresse, as emoções negativas e o ostracismo percebido como resultado dessas experiências. Em seguida, isso afeta sua vida familiar, e cria problemas no trabalho de seu parceiro ou parceira.
“A pesquisa sublinha a importância de parar a incivilidade antes do seu início, para que o efeito cascata não tenha impacto sobre a família do trabalhador e potencialmente cause mais danos para além do local de trabalho onde ocorreu”, explica a pesquisadora Merideth Ferguson.
Além disso, uma vez que o empregado chega em casa estressado e mais distraído após experimentar incivilidade no local de trabalho, o parceiro desse empregado estressado provavelmente vai puxar as responsabilidades familiares para si, e essas exigências podem interferir na vida e no trabalho do parceiro.
O estudo também descobriu que tal estresse afeta significativamente a satisfação conjugal do casal.
Segundo Ferguson, cabe ao empregador tentar desencorajar a incivilidade e a grosseria, formas de assédio moral no trabalho, e incentivar o bom comportamento. “Uma abordagem para evitar esse estresse poderia ser a de incentivar os trabalhadores a buscar apoio através de programas de assistência ao empregado, ou outros recursos tais como terapias e gestões de estresse, para identificar o efeito da incivilidade sobre a família”, argumenta a pesquisadora.[LiveScience]


Para quem sofre de enxaqueca, o verão pode ser um momento perigoso do ano: o calor opressivo e os picos de temperatura podem precipitar ataques em pessoas propensas a dores de cabeça crônicas.
Um grande estudo da revista científica Neurology mostrou que o risco de enxaquecas aumenta quase 8% para cada aumento de 9 graus na temperatura.
Se você é um dos que sofrem com esse tormento, se ligue na dica: beba mais água. Um passo simples que pode reduzir seu risco de ter enxaquecas, especialmente em climas quentes, é permanecer adequadamente hidratado.
Segundo os pesquisadores, a desidratação faz com que o volume de sangue caia, resultando em menor fluxo sanguíneo e de oxigênio ao cérebro e aos vasos sanguíneos dilatados.
Alguns especialistas suspeitam que a perda de eletrólitos faz com que os nervos no cérebro produzam sinais de dor.
Qualquer pessoa que tenha acordado desidratado depois de uma noite de bebedeira conhece este sentimento – na forma de ressaca. Mas as pessoas que sofrem de enxaqueca podem ser mais sensíveis aos efeitos da desidratação.
Em outro estudo, também publicado na Neurology, os cientistas recrutaram pacientes com enxaqueca e os dividiram em dois grupos.
As pessoas do primeiro grupo receberam um placebo para tomar como medicação regularmente. Os outros foram orientados a beber 1,5 litros de água, ou cerca de 6 copos, além de sua ingestão diária habitual.
No final de duas semanas, os pesquisadores descobriram que aqueles no grupo que bebeu água tinham aumentado sua ingestão de fluidos por apenas 4 copos por dia. Mas, em média, eles experimentaram 21 horas a menos de dor durante o período de estudo do que aqueles no grupo do placebo, e uma diminuição na intensidade de suas dores de cabeça.
Para uma pessoa se manter adequadamente hidratada, profissionais de saúde recomendam que homens bebam cerca de 13 copos de líquido por dia – água, suco e outras fontes – e que as mulheres bebam cerca de 9 copos por dia.[NewYorkTimes]

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