A deficiência na EDUCAÇÃO VEM DE BERÇO.
Postado por Sandra UGA em 28/Abril/2012.
Há sim uma discrepância entre formação intelectual e formação ética, moral e desprovida de Valores essenciais para se sociabilizar e se integrar num contexto bem maior, abrangendo a natureza e o meio ambiente. A educação precisa formar cidadãos mais integrados com todos os meios dignos de sobrevivência, estimular o comprometimento em relação aos princípios existenciais de todo o Planeta, permitindo a viabilidade de procedimentos que beneficiem a maior parte da população sem transgredir os limites naturais, o crescimento populacional reforça uma postura consumista e de desrespeito ao meio ambiente, provocando consequentemente a destruição e a crescente desumanidade contra a natureza.
A CRIANÇA precisa entender desde cedo que o respeito deve ser recíproco entre as pessoas sem distinção incluindo animais e natureza.
Amar nossos filhos e netos é saber reconhecer nossa impotencialidade( inventei essa palavra) sobre o melhor método de criação. É preciso nos entendermos e no processo de AUTOCONHECIMENTO, investir no outro como aprimoramento e neste conceito novo de COMPARTILHAR vamos CONSTRUINDO um novo SER e principalmente um verdadeiro CIDADÃO, Cuidador, Consciente de seus VALORES como SER DIVINO E SAGRADO.
Escutar SIM os filhos, para que eles possam desenvolver desde pequenos suas próprias opiniões sobre os assuntos. É preciso se expressar em palavras ou de outras formas não tão usuais, mas que podem estar “Falando alto” na música, nos desenhos, na moda, no trato com o corpo e até mesmo no comportamento com os outros. Procurar entender o que a criança quer dizer é importante para mantermos um diálogo e não um monólogo com nossos filhos.
A criança deve ser ORIENTADA, mas não OBRIGADA a fazer nada, principalmente com relação à sua vestimenta, comida, lazer. Em muitos casos precisamos intervir quando se põe em risco a integridade da criança, mas em geral, deixar que a criança tome atitudes é importante para seu desenvolvimento psicossomático.
Chamar à atenção, sempre que houver necessidade, hoje em dia repreender a criança com “tapinhas ou agressividade” é proibido por lei, então se faz preciso “CHAMAR à ATENÇÃO” com FIRMEZA, mas respeitando a integridade física e psicológica do menor. Existe certa coerência e bom senso neste NOVO modelo disciplinar, acredita-se que a criança não precisa ser coagida pelo pavor nem o medo mediante a agressão voltada para ela, que consequentemente deixará traumas gerando complexos que seguirá o resto de suas vidas. Pensando bem eu mesma nunca apanhei, minha mãe tinha a mania de me dar beliscões quando eu fazia algo errado (para ela) e criei meus filhos sem precisar bater neles, mas quando chamava a atenção era bem brava e me lembro que puxei os cabelos da minha filha algumas vezes, não sei bem se adiantou, mas acho mesmo que precisamos arrumar outra forma de educarmos nossos filhos sem precisar usar de força física, mas sermos FIRMES quando se fizer necessário. Por tanto educar é uma via de mão dupla, aprendemos muito também com nossos filhos e se faz preciso intensificar este relacionamento com BASTANTE EDUCAÇÃO DE VALORES TANTO PARA OS PAIS como para os FILHOS que estão ávidos para aprender. Ensinar sem subjugar, sem colocar medos, sem imposições, mas acolher visando um entendimento que transcenda o aspecto físico e intelectual, mas que abranja a plenitude de SER HUMANO e a responsabilidade de sermos CUIDADORES E FACILITADORES deste processo tão complicado que É CRIARMOS CIDADÃOS PARA O MUNDO.
Sandra UGA
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