quinta-feira, 19 de abril de 2012

HOJE É DIA DE ÍNDIO E DE SANTO EXPEDITO.



Oração de Sandra Uga para Santo Expedito
Postado na União Global de Atitudes em 19 de março de 2012

Santo Expedito, Santo das causas urgentes recorro a ti, porque se faz urgentíssima sua intervenção em nossas vidas, o mal se alastra como praga, a violência se tornou banal, as drogas licitas e ilícitas são consumidas indiscriminadamente por crianças e adolescentes, o desamor derramou seu fel nos corações das pessoas. A Ignorância se estabelece firme com suas garras ferindo no mais profundo a dignidade de ser Humano. É vergonhosa a desumanidade com a natureza e os animais, ainda estamos vivendo os tempos dos bárbaros, das invasões, guerras, sequestros e todos os tipos de permissividades, pedofilia, promiscuidade é tanta tristeza que nem dá para relacionar.
Desta feita, peço Santo Expedito, cuide de nós, traga a verdadeira Paz e Alegria para nossas vidas, permita que o medo se afunde no mais profundo dos oceanos e que a Felicidade preencha o vazio de todos que se sentem desamparados e mal amados. Que a Autoestima seja sempre Elevada e não exista mais complexos, depressão, doenças que ninguém precise usar Drogas, Quem se ama não se droga.  Que o Mundo Melhore cada vez mais, que as oportunidades surjam trazendo esperança e dias melhores para todo cidadão que se esforça e quer sobreviver dignamente. Que a Matéria seja Espiritualizada, ou melhor, que o Espírito viva integralmente neste plano material. Que o Sagrado seja vivenciado plenamente por todas as pessoas com naturalidade elevando e respeitando com Amor todos os Seres de Deus. E um pedido especial para as Florestas e todos que vivem nela, sejam respeitados e preservados, para que a vida neste Planeta seja possível para às futuras gerações.
Sandra UGA
  


Contribuição de Maurice Jacoel via #florestafazadiferenca


Contribuição Reserva ChakraGrisu
Na data em que se comemora do Dia dos Povos Indígenas, o Conselho Indigenista Missionário – Cimi, Regional Norte I (AM/RR) vem a público manifestar sua indignação diante da omissão e do descaso do Estado brasileiro para com os povos indígenas. No Vale do Javari, os indígenas estão morrendo em decorrência de doenças para as quais o Governo Federal não presta a assistência devida promovendo a prevenção e dotando as comunidades da estrutura necessária para atendimento, controle e prevenção de doenças.



Há quase três décadas os indígenas sofrem e morrem por causa de doenças como malária e hepatites, de vários tipos, além da tuberculose e outras que poderiam ser evitadas com soluções mais fáceis, como as verminoses que afetam as crianças. A população já decresceu 8% nos últimos dez anos.



De um modo geral, a assistência à saúde dos povos indígenas, de atribuição da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), encontra-se em estado precário em todas as regiões. No Amazonas, isso se torna ainda mais grave devido às dificuldades para alcançar as aldeias mais distantes. Em situação igualmente precária encontra-se a educação. Na maioria das comunidades falta escola, materiais didáticos, professores qualificados. A educação das crianças e jovens é desenvolvida apenas pela boa vontade dos professores, alunos e demais lideranças.



Causa indignação a falta de sensibilidade do Governo Federal para com os povos que habitam as terras afetadas pela construção de grandes projetos, como as hidrelétricas de Belo Monte e o complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Nos últimos anos, o povo brasileiro tem testemunhado o fracasso da realização de grandes obras que, de concreto, tem servido para drenar recursos públicos alimentar a corrupção em nosso país. Exemplo disso são estradas, hidrelétricas – como a de Balbina -, e a transposição do rio São Francisco.



Além do Executivo, os povos indígenas sofrem prejuízos por ação do Legislativo e do Judiciário. Na Câmara e no Senado, os grupos anti-indígenas ganharam força nos últimos anos como consequência das articulações políticas que transformaram o parlamento em balcão de negócios e a questão indígena em moeda de troca, especialmente em razão do interesse de grupos econômicos em se apoderar dos territórios indígenas.



Merece repúdio, ainda, a morosidade do Poder Judiciário na solução de conflitos envolvendo o direito dos povos indígenas aos seus territórios tradicionais. Uma das razões pelo recrudescimento da violência e o avanço das forças anti-indígenas tem sido a impunidade e a sensação de que o Judiciário usa dois pesos e duas medidas em benefícios de latifundiários, grileiros e grandes empresas de agronegócios.



Nesta oportunidade, o Cimi Norte I conclama todos os demais segmentos sociais a abraçar de forma solidária a causa indígena para evitar que seus direitos sejam usurpados, abrindo-se, assim, as portas para que outros setores tornem-se presa fácil do grande capital.



Manaus (AM), 18 de abril de 2012.



Cimi Norte I – AM/RR

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