Contribuição do blog Seres Estelares
CONVULSÕES EM CRIANÇA.
Na primeira semana de agosto de 2011, acordei com minha filha de quase cinco anos tendo uma convulsão.
Vivi meu pior pesadelo: uma cena assustadora, não sabia o que estava acontecendo, tive pânico de ela não voltar – ou voltar com sequelas.
No pronto socorro, mandaram para o raio-X e deram soro, apesar de garantirmos que ela não tinha caído ou batido a cabeça.
Também não estava com febre, nem com o mais leve resfriado!
Ou seja, a convulsão ocorreu sem absolutamente nenhum motivo.
Procuramos um neurologista que pediu uma série de exames (que, após realizados, não indicaram nenhum problema) e receitou um anti-convulsionante que deveria ser tomado por ao menos 18 meses, o trileptal (também usado para tratar transtorno bipolar).
Confiamos e relaxamos.
Mas, dois meses depois, o episódio se repediu. Procuramos um dos neuropediatras mais conceituados (e caros) de São Paulo.
Ele confirmou o diagnóstico e tratamento do primeiro especialista, pediu para repetir um eletro e mandou aumentar a dose do trileptal. Aumentamos.
Mesmo medicada, nossa menina teve mais cinco crises em um período de quatro meses; e a recomendação era sempre a mesma: 700 reais a consulta de 20 minutos para receitar "aumentem a dose diária do remédio".
Desanimados com a medicina acadêmica convencional (que se limitou a pedir exames e "acertar" a dose dos remédios na base da tentativa e erro), partimos atrás de tratamentos alternativaos, indicados por amigos e conhecidos – pois sempre que contávamos sobre as convulsões, ouvíamos outras histórias, recebendo novas informações e mil palpites.
Primeiro consutamos um terapeuta sensitivo mais para esotérico, que não apontou a causa e indicou florais e compressas de argila.
O segundo, o experiente pediatra Julio Govinda, por telefone ja nos encheu de esperança.
Saímos rumo a São Bento do Sapucaí, onde fomos recebidos em sua casa.
Por quase duas horas ele escutou nossa história com atenção – fez questão que minha filha ouvisse tudo (para saber o que estava acontecendo e ter participação na própria cura) – e falou sem melindres.
Insistiu que quadros de epilepsia como aquele costumam ser decorrentes da cesárea (principalmente por causa da longa e dolorosa separação da mãe nos primeiros minutos de vida do bebê), de metais contidos nas fórmulas das vacinas (como o alumínio), e dos corantes e outros aditivos químicos presentes em alimentos e cosméticos industrializados.
No final, receitou um composto homeopático e a administração de uma infusão feita da semente moída da trepadeira dioclea violácea (*) -
(conhecida como olho-de-boi ou coronha), tomada três vezes ao dia; além de uma dieta: nada de tomate, berinjela, batata, alho e cebola, que contém elementos excitantes do sistema nervoso.
Ficaram de fora também carnes, laticínios e ovos.
Ele garantiu que a semente cumpriria a mesma função que o trileptal, deprimindo os picos das ondas cerebrais até, em médio prazo, normalizar essas frequências, mas sem os efeitos colaterais do remédio.
Fomos instruídos a reduzir gradualmente a dose do trileptal (eram 5 ml duas vezes ao dia) até eliminar totalmente a medicação e ficar apenas com a semente.
A consulta foi em março de 2012. Desde que passou a receber as doses da semente, nossa menina teve apenas duas crises.
Uma no finalzinho de abril (quinze dias antes de retirar totalmente o trileptal) e outra em setembro. Foram as mais brandas de todas as crises e, pela primeira vez, sem perda de consciência e sem convulsionar.
Segundo Júlio, ótimo sinal: significa que o cérebro está se reformatando
Superconfiante, esse médico nos pareceu igualmente confiável.
Em mais de 40 anos de trabalho, salvou e melhorou a vida de muita gente.
Segundo ele, a mesma semente trata outro males, como Parkinson! Ah, toda quarta-feira ele atende em São Jose dos Campos, numa salinha simples ao lado de um bom restaurante vegetariano e um empório com mil delicias saudáveis.
Partilho nossa história, pois sei o desespero que provoca uma cena de convulsão.
Nos sentimos impotentes e ficamos vulneráveis, a mercê dos médicos e da indústria farmacêutica.
Encontrar o Dr. Julio Govinda foi uma luz no fim do túnel!
Raquel Ribeiro, jornalista
(* ) - Bot. (Nesta acp., com hifens: olho-de-boi) Trepadeira da fam. das leguminosas, subfam. papilionoídea (Dioclea violacea), originária da Guiana e do Brasil, de flores purpúreas e vagens com grandes sementes.
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