segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CONVULSÕES EM CRIANÇAS


Contribuição do blog Seres Estelares


 
CONVULSÕES EM CRIANÇA.
Na primeira semana de agosto de 2011, acordei com minha filha de quase cinco anos tendo uma convulsão.
Vivi meu pior pesadelo: uma cena assustadora, não sabia o que estava acontecendo, tive pânico de ela não voltar – ou voltar com sequelas.
No pronto socorro, mandaram para o raio-X e deram soro, apesar de garantirmos que ela não tinha caído ou batido a cabeça.
Também não estava com febre, nem com o mais leve resfriado!
Ou seja, a convulsão ocorreu sem absolutamente nenhum motivo.
Procuramos um neurologista que pediu uma série de exames (que, após realizados, não indicaram nenhum problema) e receitou um anti-convulsionante que deveria ser tomado por ao menos 18 meses, o trileptal (também usado para tratar transtorno bipolar).

Confiamos e relaxamos.
Mas, dois meses depois, o episódio se repediu. Procuramos um dos neuropediatras mais conceituados (e caros) de São Paulo.
Ele confirmou o diagnóstico e tratamento do primeiro especialista, pediu para repetir um eletro e mandou aumentar a dose do trileptal. Aumentamos.
Mesmo medicada, nossa menina teve mais cinco crises em um período de quatro meses; e a recomendação era sempre a mesma: 700 reais a consulta de 20 minutos para receitar "aumentem a dose diária do remédio".
Desanimados com a medicina acadêmica convencional (que se limitou a pedir exames e "acertar" a dose dos remédios na base da tentativa e erro), partimos atrás de tratamentos alternativaos, indicados por amigos e conhecidos – pois sempre que contávamos sobre as convulsões, ouvíamos outras histórias, recebendo novas informações e mil palpites.
Primeiro consutamos um terapeuta sensitivo mais para esotérico, que não apontou a causa e indicou florais e compressas de argila.
O segundo, o experiente pediatra Julio Govinda, por telefone ja nos encheu de esperança.
Saímos rumo a São Bento do Sapucaí, onde fomos recebidos em sua casa.
Por quase duas horas ele escutou nossa história com atenção – fez questão que minha filha ouvisse tudo (para saber o que estava acontecendo e ter participação na própria cura) – e falou sem melindres.
Insistiu que quadros de epilepsia como aquele costumam ser decorrentes da cesárea (principalmente por causa da longa e dolorosa separação da mãe nos primeiros minutos de vida do bebê), de metais contidos nas fórmulas das vacinas (como o alumínio), e dos corantes e outros aditivos químicos presentes em alimentos e cosméticos industrializados.

No final, receitou um composto homeopático e a administração de uma infusão feita da semente moída da trepadeira dioclea violácea (*) -
   

(conhecida como olho-de-boi ou coronha), tomada três vezes ao dia; além de uma dieta: nada de tomate, berinjela, batata, alho e cebola, que contém elementos excitantes do sistema nervoso.
Ficaram de fora também carnes, laticínios e ovos.
Ele garantiu que a semente cumpriria a mesma função que o trileptal, deprimindo os picos das ondas cerebrais até, em médio prazo, normalizar essas frequências, mas sem os efeitos colaterais do remédio.
Fomos instruídos a reduzir gradualmente a dose do trileptal (eram 5 ml duas vezes ao dia) até eliminar totalmente a medicação e ficar apenas com a semente.
A consulta foi em março de 2012. Desde que passou a receber as doses da semente, nossa menina teve apenas duas crises.
Uma no finalzinho de abril (quinze dias antes de retirar totalmente o trileptal) e outra em setembro. Foram as mais brandas de todas as crises e, pela primeira vez, sem perda de consciência e sem convulsionar.
Segundo Júlio, ótimo sinal: significa que o cérebro está se reformatando
Superconfiante, esse médico nos pareceu igualmente confiável.
Em mais de 40 anos de trabalho, salvou e melhorou a vida de muita gente.
Segundo ele, a mesma semente trata outro males, como Parkinson! Ah, toda quarta-feira ele atende em São Jose dos Campos, numa salinha simples ao lado de um bom restaurante vegetariano e um empório com mil delicias saudáveis.
Partilho nossa história, pois sei o desespero que provoca uma cena de convulsão.
Nos sentimos impotentes e ficamos vulneráveis, a mercê dos médicos e da indústria farmacêutica.
Encontrar o Dr. Julio Govinda foi uma luz no fim do túnel!

Raquel Ribeiro, jornalista
 
(* ) - Bot. (Nesta acp., com hifens: olho-de-boi) Trepadeira da fam. das leguminosas, subfam. papilionoídea (Dioclea violacea), originária da Guiana e do Brasil, de flores purpúreas e vagens com grandes sementes.

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